Gostava dele.
Mesmo.
Li a maior parte dos livros dele, alguns até em espanhol, tal era a vontade de ler os novos livros que iam saindo e que, como não estava em Portugal, não tinha acesso a eles em Português. Só não tive a mesma sede de leitura pelos últimos livros publicados.
Não gostei do “Homem Duplicado” nem do “Ensaio sobre a Lucidez”, e não consegui acabar “O Evangelho Segundo Jesus Cristo” (há limites para a descrição de um fio de luz que se vê nascer pela soleira da porta…)
Mas gostei do “A Caverna”, As Intermitências da Morte” (embora este me tenha parecido muito levezinho para o “monstro” que é o Saramago), o “Todos os Nomes”. “A Jangada de Pedra” (fantástico!) e do “Memorial do Convento”.
É dele o livro que já li mais de 5 vezes e que sempre que o leio fico maravilhada. O “Ensaio Sobre a Cegueira” é, para mim, um dos melhores livros de sempre.
É o meu livro.
O único em que, sem dar conta, entro completamente na pele da personagem e consigo quase sentir tudo aquilo que ela sente. O único que me prende horas a fio, mesmo depois de o ter lido tantas vezes.
Falta-me ler “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, “A Viagem do Elefante” e “Caim”. São os livros para os meus próximos dias.
Eu já tenho o "A viagem do elefante" na mesinha de cabeceira à espera da sua vez :)
ResponderEliminarSempre gostei da imaginação que ele empregava nas estórias que contava.
Isto agora é que vai ser vender Saramagoooo!!
ResponderEliminarEu também gostava muito do que ele escrevia. Gostei muito de "ler" o "Ensaio sobre a cegueira" no ecrã da minha TV :) Foi a única coisa que "li" dele. No ecrã também conta como leitura, ou não?
Marta, se tinha legendas, conta!
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