Sempre fui uma pessoa de gatos. Adoro o mau feitio deles, a indiferença com que nos tratam, o quanto são intrujas quando tem fome ou frio.
Também tive a sorte de me calhar ter um gato com o pior feitio do mundo.
Dorme na minha cama, só come biscoitos frescos e de uma marca específica, não gosta de festas, marca território em tudo o que é vaso de flores…e enjoa a andar de carro (se tiver o papo cheio quando começa a viagem é garantido que temos vómito e pastel!)
Agora tenho 2 cães. Pancho e Nina.
O Pancho é o cão/cachorro mais inteligente do mundo (…até porque é meu…). Obedece ao que lhe digo, é meigo, ladra à moina e a todos os vizinhos que tenham a ideia de ir à janela. Vá…come os carolos do Cubilhas (o gato) o que não é a coisa mais inteligente do mundo, mas acredito que exista uma razão.
A Nina é louca. Ainda não tem 3 meses, mas já é uma latagona. Deve ter uns 10Kg e come como se tivesse 30! Morde tudo (braços, mãos e pernas incluídos), pensa que é gato (e leva no focinho como se fosse). Também gosta da iguaria que se serve no terraço – carolos de Cubilhas.
E tudo isto para quê? Para uma pequena confissão:
Chego a casa sempre depois das 21 horas completamente estoirada e tenho de limpar as minas que os artistas deixaram (minas do Cubilhas não há!), dar-lhes de comer e limpar a bagunça de fazem durante o dia, que vai do tirar a terra dos vasos a rasgar jornal em pedaços minúsculos.
Mas alegria deles quando me vêem….não tem preço.
Ao contrário do Cubilhas que olha para mim com a expressão “Chegaste? Óptimo, vou comer.” Eles deliram quando me vêem.
E eu adoro isso.
Portanto, ou estou a ficar mole, ou a ficar velha…
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