Depois de durante o fim-de-semana ter feito uma remodelação ao dedo indicador direito (acidentalmente tirei-lhe a barriguinha da ponta) o que dá muito jeito para quem passa o dia a escrever, logo de manhãzinha apanhei com um daqueles seres pestilentos que deixam aroma no elevador.
Bolas, eu sei que há pessoas que não tomam banho de manhã, mas para cheirar assim, banho é coisa que não exige naquela casa há anos. Se aquele ser cheira assim de manhã, tenho medo de imaginar o estado dos lençóis onde dorme. Até devem estar tesos de tanta gueira!
Ora uma pessoa toma a banhoca matinal, sai de casa toda cheirosa e apanha com aquela bolsa de mau cheiro…nem disfarcei, meti o nariz dentro do casaco.
Depois desse encontro de terror, apanhei com outro ser que, de quando em quando, gosta de me moer a paciência. E não há nada como moer a minha paciência logo na segunda de manhã, para me dar cabo da semana toda!
O mal deste espécime, para além de me relatar, sempre que me encontra, aquilo que já aconteceu ainda D. Carlos reinava, e que já está resolvido (bem, resolvido, diga-se) é que emana um hálito a intestino…Cristo… aquilo é tão intenso tão intenso, que mesmo a 10 metros se sente o cheiro.
Sempre que tenho de ouvir a história imagino uma nuvem amarela à volta….é como se estivesse dentro de uma tripa enfarinhada.
Recuperada do ataque de cheiros matinal, toca a dar no duro.
Pareço uma anormal do teclado de dedo indicador no ar....
Tentei evitar todos os cumprimentos de mão, mas não escapei a dois, que, mesmo eu dizendo “NÃO POSSO!”, me apertaram bem o dedo.....
Ia incendiando o curativo do dedo a acender o zippo - já tenho o adesivo preto….